Mãe com vergonha a vender os seus quatro filhos Fonte: Notícias - R7.com |
Nos EUA, a mãe Lucille Chalifoux colocou um anúncio que dizia "Quatro crianças à venda - Informe-se aqui".
O pai desempregado e a mãe decidiram colocar os filhos à venda.
A fotografia tirada a 4 de agosto de 1948, em Chicago, vendias as crianças Lana, de seis anos e Rae, de cinco anos (no degrau mais alto) e Milton, de quatro anos e Sue Elle, de dois anos (degrau de baixo).
A mãe, Lucille, chora e escondia o rosto do fotógrafo, estava grávida de David.
A fotografia foi publicada em vários jornais, causando comoção, o que fez surgir ofertas de ajuda de leitores comovidos.
Ninguém sabe dizer quanto tempo a placa ficou em exibição. O pai, que tinha ficha na polícia, acabou por abandonar a família um ano depois.
Décadas depois, uma reportagem no jornal "The Times", de Indiana, mostrou que a fotografia marcava o começo de uma impressionante história falta de amor e maus-tratos às crianças.
Vendidos ou adotados, os irmãos dispersaram, para só se voltarem a encontrar já adultos.
"Fui vendida por 2 dólares. Como o meu irmão Milton estava perto de mim chorando, o casal resolveu levá-lo também", conta Rae.
Rae encontrou a mãe biológico, quando tinha 21 anos: "Ela não tinha remorso, nunca nos amou", disse.
Rae contou que a família que a comprou era abusiva e por isso fugiu de casa aos 17 anos. Assim como o irmão, sofreram com os pais abusivos, só que o Milton que foi diagnosticado com esquizofrenia em 1967 foi abandonado num hospício.
David, que estava na barriga da mãe na época em que colocou os filhos à venda. Foi adotado por uma família rígida do Condado de Jasper, e também fugiu de casa, aos 16 anos de idade.
Pouco se sabe sobre Sue Ellen. Ela teve dois filhos e reencontrou a irmã Rae, aos 70 anos. As duas encontram-se na casa onde foram vendidas. O reencontro foi emocionante, uma de 70 e outra de 67 anos, partilharam momentos da vida, como pintar as unhas e tentar recuperar um pouco o tempo perdido.
Sue estava doente para falar, comunicava-se através de bilhetes e estava muito feliz por conhecer a irmã. Num dos papéis descreveu o momento: "É fabuloso. Eu amo-a". Já sobre a sua mãe biológica, Sue disse: "Ela precisa arder no inferno".
Fonte: Aventuras na História
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