Popualação no funeral de Kim Jong-Il Fonte: Público |
Kim Jong-Il (1941-2011) foi um chefe de Estado que, de 1994 a 2011, exerceu as funções de Líder Supremo da República Popular Democrática da Coreia e de Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte e Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia - cargos máximos em âmbito militar e político na nação coreana.
Morreu a 17 de dezembro de 2001, a sua saúde já estava a piorar desde 2008. Teria sido diagnosticado com diabetes e outros problemas, especialmente neurológicos, em 2003.
Em agosto de 2008, teria tido uma hemorragia intracerebral. Isto o forçou a cancelar as suas aparições públicas ao mínimo possível. Em 2010, foi reportado que ele sofria de epilepsia.
A sua morte foi anunciada publicamente pela imprensa estatal da Coreia do Norte a 19 de dezembro de 2011. Mas a morte terá ocorrido a 17 de dezembro.
Fontes oficias atribuíram o falecimento à "fadiga" do Líder Supremo e à "dedicação da sua vida ao povo". A agência de notícias sul-coreana Yonhap, com base em informações obtidas na Coreia do Norte, divulgou que Kim Jong-Il morrera de ataque cardíaco durante uma viagem.
Os meios de comunicação sul-coreanos tinham informado, inicialmente, que a cerimónia fúnebre deveria durar dois dias. Centenas de militares e cidadãos norte-coreanos compareceram ao funeral.
No desfile realizado diante do corpo do ex-ditador, era possível ver grupos de mulheres em trajes militar chorando copiosamente.
Nos corredores do palácio, filas de soldados esperavam para entrar na sala onde estava Kim Jong-Il. O seu corpo foi exibido durante nove dias em Kumsuman.
Três minutos de silêncio encerraram, a 29 de dezembro, em Pyongyang, capital da Coreia do Norte, as cerimónias fúnebres de Kim Jong-Il. Quando os relógios locais tocaram o meio-dia, os participantes mantiveram-se em silêncio enquanto as sirenes de comboios e barcos de toda a capital soaram, mostraram as imagens na televisão estatal KCTV.
Noticiário da KCTV na altura do funeral de Kim Jong-Il:
MZ
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