A 28 de abril de 1988 o avião Boeing 737 da Companhia Aérea Aloha Airlines, do voo 243, saiu de Hilo com destino a Honolulu, ambas as cidades no Hawai.
Após a inspeção do avião, nada de anormal foi detetado. Além disso, as condições meteorológicas também estavam ótimas para voar.
No entanto, após a descolagem normal e atingir a altura de 7300 mil metros, o avião sofreu uma descompressão explosiva da fuselagem, o que fez um buraco enorme no revestimento metálico do teto do avião de 5 metros.
Como consequência desse buraco, uma tripulante foi sugada para fora do transporte aéreo, foi Clarabelle Lansing, uma hospedeira experiente, de 58 anos, que se encontrava perto dos assentos da 5ª fileira de pé. O seu corpo nunca foi encontrado.
Todos os passageiros estavam sentados e a usar o cinto de segurança quando se deu a explosão.
Apesar da morte da hospedeira, esta foi a única morte em decorrência do acidente. As outras 94 pessoas a bordo sobreviveram quando o capitão Schornstheimer conduziu o avião para o aeroporto mais próximo, o de Kahului, na ilha de Maui.
Foram treze minutos desde a explosão até ao aeroporto. A aterragem foi realizada com segurança. Após a aterragem, os tripulantes e os passageiros foram retirados com rapidez do avião.
No total, 65 pessoas ficaram feridas, oito delas em estado grave.
Na época, Maui ão tinha um centro de emergência para acidentes deste género, por isso valeu a cooperação da população local
As vítimas foram levadas para o hospital mais próximo, muitas foram levadas por carrinhas por funcionários do aeroporto, já que a cidade só tinha duas ambulâncias.
Por coincidência, dois paramédicos estavam no local e ajudaram a realizar um processo de triagem dos tripulantes e passageiros, ainda na pista.
Após diversas análises do avião, os especialistas chegaram à conclusão que o acidente foi causado por uma deficiência na manutenção e inspeção e por problemas na estrutura da fuselagem.
Durante uma entrevista, o passageiro Gayle Yamamoto disse aos investigadores que tinha reparado numa rachadura na fuselagem no momento do embarque, mas que não tinha avisado ninguém.
Até ao dia do acidente o avião da Aloha Airlines já tinha mais de 35 mil horas de voo, mais do dobro do número de ciclos de voos para o qual o avião foi construído. Além disso, o avião operou por muitos anos numa área exposta a elementos como sal e humidade, o que ajudou na corrosão do material.
Desde este acidente, as companhias aéreas passaram a investir na qualidade de programas de manutenção e inspeçáo para evitar mais casos como este.
O avião do acidente foi demolido e além deste, mais dois aviões da Aloha Airlines também foram destruídos, por apresentarem problemas idênticos.
Fonte: Aventuras na História | Wikipédia
MZ
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