O barco Rabelo é uma embarcação portuguesa, típica do rio Douro.
Antes da criação das estradas e dos caminhos-de-ferro, as longínquas e remotas quintas do Vinho do Porto eram apenas acessíveis através do rio, então o transporte do Vinho fazia-se pelos barcos Rabelos.
O barco Rabelo é considerado uma obra-prima para aquele tempo. Desenhado para conseguir sobreviver às correntes rápidas do rio Douro. Era construído com tábuas sobrepostas e conseguia transportar até 100 barris de Vinho do Porto e uma tripulação até 12 homens.
O barco Rabelo passou a ter a sua identidade bem definida, a partir de 1792, quando a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, publicou os alvarás e mais documentos que se relacionavam com a notável instituição pombalina.
Os homens, marinheiros eram homens de fé. Haviam viagens incrivelmente calmas, mas quando o barco era apanhado pela corrente enfurecida não havia nada a fazer a não ser confiar no destino e deixar-se levar, rezavam a Deus, aos Deuses.
Desta forma, numa tentativa das suas preces chegarem mais depressa aos Céus, era costume dar-se nomes religiosos aos barcos Rabelos e foram edificados muitos santuários e desenhadas pinturas nos penhascos com vista para os desfiladeiros mais perigosos.
Muitas vidas foram perdidas no rio Douro, incluindo a do Barão Forrester em 1861, afogado com o seu lendário cinto de dinheiro cheio de ouro. Há quem diga que foi dos primeiros afogar-se devido ao volumoso peso do cinto. No entanto, muitos Rabelos chegaram a bom porto e milhares de barris conseguiram chegar às Caves do Vinho do Porto.
O uso dos Rabelos começou a cair com a primeira via ferroviária do Douro, terminada em 1887, havendo outra opção além do rio para transportar as mercadorias, no entanto não saiu de uso logo. Crê-se que a última viagem de um Rabelo pelo rio Douro tenha ocorrido já em 1964.
Atualmente, quem passeia junto da zona ribeirinha do rio Douro poderá ver os barcos Rabelos como que a decorar a paisagem. Pode-se fazer um cruzeiro pelas margens do Porto e Vila Nova de Gaia, nas réplicas dos Rabelos.
No dia de São João, dia 24 de junho, há uma corrida de Rabelos chamada de "Regata Anual de Rabelos", é um dos eventos mais aguardados do ano.
Antes da criação das estradas e dos caminhos-de-ferro, as longínquas e remotas quintas do Vinho do Porto eram apenas acessíveis através do rio, então o transporte do Vinho fazia-se pelos barcos Rabelos.
O barco Rabelo é considerado uma obra-prima para aquele tempo. Desenhado para conseguir sobreviver às correntes rápidas do rio Douro. Era construído com tábuas sobrepostas e conseguia transportar até 100 barris de Vinho do Porto e uma tripulação até 12 homens.
O barco Rabelo passou a ter a sua identidade bem definida, a partir de 1792, quando a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, publicou os alvarás e mais documentos que se relacionavam com a notável instituição pombalina.
Os homens, marinheiros eram homens de fé. Haviam viagens incrivelmente calmas, mas quando o barco era apanhado pela corrente enfurecida não havia nada a fazer a não ser confiar no destino e deixar-se levar, rezavam a Deus, aos Deuses.
Desta forma, numa tentativa das suas preces chegarem mais depressa aos Céus, era costume dar-se nomes religiosos aos barcos Rabelos e foram edificados muitos santuários e desenhadas pinturas nos penhascos com vista para os desfiladeiros mais perigosos.
Muitas vidas foram perdidas no rio Douro, incluindo a do Barão Forrester em 1861, afogado com o seu lendário cinto de dinheiro cheio de ouro. Há quem diga que foi dos primeiros afogar-se devido ao volumoso peso do cinto. No entanto, muitos Rabelos chegaram a bom porto e milhares de barris conseguiram chegar às Caves do Vinho do Porto.
O uso dos Rabelos começou a cair com a primeira via ferroviária do Douro, terminada em 1887, havendo outra opção além do rio para transportar as mercadorias, no entanto não saiu de uso logo. Crê-se que a última viagem de um Rabelo pelo rio Douro tenha ocorrido já em 1964.
Atualmente, quem passeia junto da zona ribeirinha do rio Douro poderá ver os barcos Rabelos como que a decorar a paisagem. Pode-se fazer um cruzeiro pelas margens do Porto e Vila Nova de Gaia, nas réplicas dos Rabelos.
No dia de São João, dia 24 de junho, há uma corrida de Rabelos chamada de "Regata Anual de Rabelos", é um dos eventos mais aguardados do ano.
MZ
Sem comentários:
Enviar um comentário