quarta-feira, 14 de março de 2018

Médico Pessoal de Hitler - Karl Brandt

Karl Brandt
Nasceu a 8 de janeiro de 1904, em Mulhouse na Alemanha.

Foi um médico e oficial da Schutzstaffel (SS). Juntou-se ao Partido Nazi em 1932.

Em agosto de 1933, a sobrinha de Hitler e o seu ajudante, Wilhelm Brückner ficaram feridos num acidente automóvel. Karl que estava a trabalhar como médico na Alta Baviera, foi convocado para ajudá-los. Deu uma boa impressão e foi convidado a tornar-se num dos médicos pessoais de Hitler.

Fazendo parte do círculo íntimo de Hitler em Berghof, Karl foi selecionado por Philipp Bouhler, chefe de gabinete da Chancelaria, para administrar o programa Aktion T4.

Durante este programa foram mortas 70.273 pessoas, o programa era de eutanásia na Alemanha Nazi durante o qual os médicos assassinavam centenas de pessoas consideradas por eles "incuravelmente doentes, através de exame médico crítico".

Em outubro de 1939, Hitler assinou um "decreto da eutanásia" com a data de 1 de setembro de 1939, que autorizava Karl Brandt e o médico Philipp Bouhler a realizarem o programa da eutanásia:
"Philipp Bouhler e Dr. Brandt estão encarregados da responsabilidade de ampliar a competência de certos médicos, designados pelo nome, de modo que os pacientes, baseando-se no julgamento humano, que forem considerados incuráveis, podem ser-lhes concedida a morte de misericórdia após exigente diagnóstico."

Uma pesquisa mais recente, baseada em arquivos recuperados após 1990, dá um valor de pelo menos 200 mil pessoas com deficiência física ou intelectual que foram motas por medicação, fome ou nas câmaras de gás, entre 1939 e 1945. 

Karl foi depois apontado como Comissário do Reich para Saúde e Saneamento.

Após a Segunda Guerra Mundial, foi acusado de crimes de guerra, incluindo experiências com humanos.

Foi formalmete indiciado em 1946 e foi levado a corte no julgamento que ficou conhecido como "Processo contra os Médicos".

Foi condenado, sentenciado à morte e eventualmente enforcado a 2 de junho de 1948. Terá dito no cadafalso: "Não é uma vergonha ficar de pé sobre o andaime. Isto não passa de vingança política. Eu servi a minha pátria como outros antes de mim..." Foi calado a meio da sua frase quando o capuz preto foi colocado sobre a sua cabeça.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

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