Evdokiya nasceu em Moscovo, a 9 de agosto de 1669.
Foi a primeira mulher do Czar Pedro I e Czarina Consorte da Rússia de 1689 até ao seu divórcio em 1698.
No passado, era comum que os herdeiros das várias coroas se casassem entre si para criarem alianças políticas. Desta forma, era ainda mais comum que os prometidos sentissem uma certa aversão pelos seus parceiros. Muitos deles tinham amantes, outros apenas relacionavam-se com os seus maridos/mulheres para gerar herdeiros.
Pedro I, o Grande, no entanto, tomou medidas drásticas após se casar com Evdokiya.
Czar da Rússia entre 1682 e 1721, o jovem foi prometido em casamento aos 16 anos, por escolha da sua mãe. O seu destino estava traçado ao lado de Evdokiya Lopukhina, uma jovem russa três anos mais velha do que ele.
Casaram-se em fevereiro de 1689. No ano seguinte ao casamento, tiveram o seu primeiro filho: Alexey Petrovich. Depois veio Alexandre, que morreu com apenas sete meses.
Mesmo tendo tido um filho varão, o casamento não corria bem e ambos estavam insatisfeitos. Pedro I via a sua mulher como alguém antiquada, que não compartilhava o seu gosto pela cultura ocidental. Ela, de facto, apresentava alguma aversão ao estrangeiro.
O casamento chegou ao seu pior momento quando o Czar descobriu que o pai da sua mulher, Teodoro Lopukhina, conspirava contra o Estado, em 1698. Então, não pensou duas vezes e mandou a sua mulher para um mosteiro em Suzdal, uma cidade russa a 320 km de Moscovo.
O casal então separado, Evdokiya já não era a Czarina Consorte. Ainda assim, ela acabou por levar uma vida secular no mosteiro, relembrando as suas raízes religiosas.
Esta vida religiosa foi alterada quando esta conheceu Stepan Glebov, um major enviado a Suzdal para conduzir um recrutamento do exército, em 1709. Os dois começaram a encontrar-se e mantiveram um relacionamento durante nove anos.
Esta história de amor terminou quando o Czar Pedro I descobriu que algumas freiras do mosteiro estavam a ter relações com soldados, em 1718. Stepan foi preso e torturado, e acabou por confessar ter um caso com Evdokiya.
No seu testemunho forçado, o major insistiu que tomara todas as iniciativas, na tentativa de proteger Evdokiya, e recebeu a pena de morte. Como um último ato de crueldade, Pedro ordenou que a sua primeira mulher assistisse à execução do seu amante.
Então Evdokiya foi levada ao local onde Stepan foi morto (alguns dizem que fora por empalhamento) e teve que testemunhar cada segundo da sua sentença enquanto este sofria.
Evdokiya faleceu a 7 de setembro de 1731, em Moscovo.
Foi a primeira mulher do Czar Pedro I e Czarina Consorte da Rússia de 1689 até ao seu divórcio em 1698.
No passado, era comum que os herdeiros das várias coroas se casassem entre si para criarem alianças políticas. Desta forma, era ainda mais comum que os prometidos sentissem uma certa aversão pelos seus parceiros. Muitos deles tinham amantes, outros apenas relacionavam-se com os seus maridos/mulheres para gerar herdeiros.
Pedro I, o Grande, no entanto, tomou medidas drásticas após se casar com Evdokiya.
Czar da Rússia entre 1682 e 1721, o jovem foi prometido em casamento aos 16 anos, por escolha da sua mãe. O seu destino estava traçado ao lado de Evdokiya Lopukhina, uma jovem russa três anos mais velha do que ele.
Casaram-se em fevereiro de 1689. No ano seguinte ao casamento, tiveram o seu primeiro filho: Alexey Petrovich. Depois veio Alexandre, que morreu com apenas sete meses.
Mesmo tendo tido um filho varão, o casamento não corria bem e ambos estavam insatisfeitos. Pedro I via a sua mulher como alguém antiquada, que não compartilhava o seu gosto pela cultura ocidental. Ela, de facto, apresentava alguma aversão ao estrangeiro.
O casamento chegou ao seu pior momento quando o Czar descobriu que o pai da sua mulher, Teodoro Lopukhina, conspirava contra o Estado, em 1698. Então, não pensou duas vezes e mandou a sua mulher para um mosteiro em Suzdal, uma cidade russa a 320 km de Moscovo.
O casal então separado, Evdokiya já não era a Czarina Consorte. Ainda assim, ela acabou por levar uma vida secular no mosteiro, relembrando as suas raízes religiosas.
Esta vida religiosa foi alterada quando esta conheceu Stepan Glebov, um major enviado a Suzdal para conduzir um recrutamento do exército, em 1709. Os dois começaram a encontrar-se e mantiveram um relacionamento durante nove anos.
Esta história de amor terminou quando o Czar Pedro I descobriu que algumas freiras do mosteiro estavam a ter relações com soldados, em 1718. Stepan foi preso e torturado, e acabou por confessar ter um caso com Evdokiya.
No seu testemunho forçado, o major insistiu que tomara todas as iniciativas, na tentativa de proteger Evdokiya, e recebeu a pena de morte. Como um último ato de crueldade, Pedro ordenou que a sua primeira mulher assistisse à execução do seu amante.
Então Evdokiya foi levada ao local onde Stepan foi morto (alguns dizem que fora por empalhamento) e teve que testemunhar cada segundo da sua sentença enquanto este sofria.
Evdokiya faleceu a 7 de setembro de 1731, em Moscovo.
MZ
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