Páginas do Manuscrito de Voynich Fonte: Ncultura |
O Manuscrito Voynich é um livro manuscrito e ilustrado com um conteúdo incompreensível e que é conhecido como "o livro que ninguém consegue ler".
O manuscrito, escrito em pergaminho de vitelo, é relativamente pequeno, com 16 cm de largura, 22 de altura e 4 de espessura. São 122 folhas, num total de 204 páginas. Estudos consideram que o original teria 272 páginas em 17 conjuntos de 16 páginas cada, outros falam em 116 folhas originais, tendo uma se perdido.
Percebe-se, pelo desalinhamento à direita no fim das linhas, que o texto é escrito da esquerda para a direita, sem pontuação.
No total são cerca de 170 mil caracteres, num conjunto de 20 a 30 letras se repetem, além de cerca de 12 caracteres que aparecem apenas uma ou duas vezes.
Datado através do carbono como se fosse do começo do séc. XIV - 1400, e terá sido feito por freiras dominicanas como fonte de referência para Maria de Castela, Rainha de Aragão e escrito em "proto-romance", o ancestral das línguas românicas de hoje, como o português, espanhol, francês, entre outras.
O nome do livro deve-se ao livreiro Wilfrid M. Voynich, que o comprou em 1912.
Wilfrid M. Voynich Fonte: Wikipédia |
Ao longo da sua existência registada, o manuscrito foi alvo de um intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, e todos falharam a decifrar fosse o que fosse.
Esta sucessão de falhas transformou o manuscrito num tema famoso da história da criptografia, mas também contribuiu para lhe atribuir a teoria de ser simplesmente um embuste muito bem tratado.
O académico Gerard Cheshire, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, alega ter conseguido decifrar o manuscrito, mas a comunidade académica e científica rejeita esta alegação sem provas.
Fonte: Fatos Desconhecidos | Wikipédia
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