(Contem imagens podem ser chocantes para algumas pessoas)
Nos últimos anos temos ouvido falar em terrorismo, guerra, Síria, refugiados, ataques, ataques químicos, bombas, mortes, mortes de inocentes e nestes últimos dias falou-se que civis sofreram um ataque químico ao qual EUA, França e Reino Unido reagiram atacando a Síria, esta apoiada pela Rússia.
Nos últimos anos temos ouvido falar em terrorismo, guerra, Síria, refugiados, ataques, ataques químicos, bombas, mortes, mortes de inocentes e nestes últimos dias falou-se que civis sofreram um ataque químico ao qual EUA, França e Reino Unido reagiram atacando a Síria, esta apoiada pela Rússia.
Como a História também é feita de atualidade nos próximos post's falarei apenas da questão da Síria, seja local, seja depois de maneira que afeta os outros países, nomeadamente Portugal.
De relembrar que não só a Síria sofre com problemas de cariz bélico mas tendo em conta que é assunto sistematicamente, falarei também aqui.
Hoje, falarei do atual presidente da Síria.
O Presidente Bashar al-Assad
Nome: Bashar Hafez al-AssadNascimento: 11 de setembro de 1965, em Damasco na Síria.
Pais: Hafez al-Assad e Anisa Makhlouf
Religião: Islamismo - Alauísmo
Profissão: Médico
Profissão que exerce: Presidente da Síria e Secretário Geral do Partido Baath, desde 17 de julho de 2000.
Bashar al-Assad, Presidente da Síria |
Pai de Bashar al-Assad, Hafez al-Assad |
Bashar não tinha aspirações políticas, pois era o seu irmão mais velho, Bassel al-Assad que deveria suceder o seu pai. No entanto, o seu irmão morreu num acidente de automóvel o que mudou a situação, tornando Bashar no herdeiro político do seu pai.
Bassel al-Assad, irmão de Bashar al-Assad |
Em dezembro de 2000, casou-se com Asma al-Assad. O casal tem três filhos: Zein, Karim e Hafez al-Assad.
Asma e Bashar al-Assad |
Bashar al-Assad com a mulher, Asma e os filhos no aniversário de um deles |
Perante a ameaça da ideia de guerra preventiva levada a cabo pela administração norte-americana, a instabilidade do Líbano, na qual a Síria mantinha uma forte presença militar e as constantes tensões com Israel, Bashar procurou manter um discurso reformista que poderia satisfazer os anseios da União Europeia e dos EUA, mas na prática não produziu nenhuma concessão ao movimento de oposição do país.
Bashar al-Assad foi reeleito num referendo convocado no dia 27 de maio de 2007 onde conseguiu 97% de aprovação, mas Bashar concorreu sozinho.
No dia 25 de junho de 2010, iniciou uma série de viagens pela América Latina, passando por Cuba, Venezuela, Brasil e Argentina.
Ex-presidente do Brasil, Lula da Silva e Bashar al-Assad durante a visita deste ao Brasil |
A violência da repressão do governo fez com que vários países, como os EUA, Canadá e a União Europeia adotassem sanções contra a Síria. Com as manifestações a transformarem-se numa revolta armada contra o seu governo, os exércitos foram acusados, repetidas vezes, de crimes contra a humanidade, e a comunidade internacional e a oposição interna do seu país começaram a pedir a sua renúncia imediata da presidência, mas Bashar recusou-se e afirmou que continuaria na luta para se manter no poder.
Por diversas vezes, Bashar afirmou que o seu país é vítima de uma "conspiração estrangeira", envolvendo terrorismo, com o objetivo de desestabilizar a Síria.
Em 2012, o conflito entre os simpatizantes dos rebeldes e os defensores do presidente tomaram a capital Damasco e a cidade Aleppo. Bashar intensificou a luta quando esta ganhou contornos religiosos, opondo a maioria sunita contra os xiitas alauítas, ala do islamismo ao qual ele pertence.
No começo, o conflito era exclusivamente entre a oposição moderada contra o exército oficial de Bashar al-Assad. No entanto, a fragilidade do país deu espaço para a solidificação de radicais e jihadistas, mais especificamente, o Estado Islâmico e a Frente Nusra, filiada à Al-Qaeda.
Em 2014, mesmo no meio de uma enorme guerra civil, com cerca de 191 mil mortos entre março de 2011 e abril de 2014, com quase metade da nação deslocada das suas casas e um-terço do país nas mãos da oposição, o governo Assad levou a cabo as eleições gerais para presidente. Com 88,7% dos votos, o líder sírio foi declarado vitorioso da eleição, cujo resultado foi considerado duvidoso por grupos opositores anti-Assad e criticada por observadores internacionais do Ocidente.
Imagens da Guerra Civil da Síria |
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MZ
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