(Contem imagens podem ser chocantes para algumas pessoas)
Nos últimos anos temos ouvido falar em terrorismo, guerra, Síria, refugiados, ataques, ataques químicos, bombas, mortes, mortes de inocentes e nestes últimos dias falou-se que civis sofreram um ataque químico ao qual EUA, França e Reino Unido reagiram atacando a Síria, esta apoiada pela Rússia.
Nos últimos anos temos ouvido falar em terrorismo, guerra, Síria, refugiados, ataques, ataques químicos, bombas, mortes, mortes de inocentes e nestes últimos dias falou-se que civis sofreram um ataque químico ao qual EUA, França e Reino Unido reagiram atacando a Síria, esta apoiada pela Rússia.
Como a História também é feita de atualidade nos próximos post's falarei apenas da questão da Síria, seja local, seja depois de maneira que afeta os outros países, nomeadamente Portugal.
De relembrar que não só a Síria sofre com problemas de cariz bélico mas tendo em conta que é assunto sistematicamente, falarei também aqui.
Hoje falarei dos refugiados, sobre aqueles que arriscaram em vir para a Europa ou para outros países, para fugirem do perigo iminente de morte.
Os refugiados sírios fugiram do seu país de origem devido aos conflitos e consequente destruição ocorrida perante uma guerra civil, que desde 2011 assusta a população da Síria.
Muitos procuraram um local seguro noutro país para se manterem longe destes problemas que apresentam perigo iminente de morte para a população.
Para chegarem a outros países, fazem longas caminhadas, encarando o calor do deserto, matas e marés.
Muitos perderam a vida a tentar cruzar o mar mediterrâneo em embarcações ilegais e precárias, que não suportam o grande número de refugiados levando ao naufrágio e a inúmeras mortes.
Em 2016, a ONU identificou 13,5 milhões de sírios que precisavam de ajuda humanitária, dos quais mais de seis milhões são deslocados internos na Síria e mais de 4,8 milhões são refugiados fora da Síria.
Em 2017, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) contava com 4.863.684 refugiados registados.
A Turquia é o maior país que recebe refugiados, com registos de mais de 2,7 milhões de refugiados sírios.
O Líbano acolhe aproximadamente 1,1 milhões de refugiados da Síria, o que equivale a cerca de uma em cada cinco pessoas da população do país.
A Jordânia acolhe mais de 600 mil refugiados registados da Síria, o que se traduz em 10% da população.
O Iraque, onde 3,9 milhões de pessoas já são deslocadas internas, acolhe mais de 200 mil refugiados sírios.
O Egito acolhe mais de 115 mil refugiados registados da Síria.
Foram feitos pedidos de financiamento humanitário para os refugiados pelas Nações Unidas em 2015, os quais foram cumpridos apenas 61% até ao final do ano seguinte.
A falta de fundos significa que os refugiados sírios mais vulneráveis no Líbano recebem apenas 21,60 dólares (19,31€) por pessoa e por mês, são cerca de 0,70$ (0,63€) por dia em ajuda alimentar, muito abaixo da linha de pobreza identificada pelas Nações Unidas, de 1,90$ (1,70€).
"Quando o número de homens, mulheres e crianças que fogem da guerra na Síria no seu sexto ano já é superior aos cinco milhões, a comunidade internacional tem que fazer mais para os ajudar", disse Filippo Grandi, o Alto-Comissário da ONU para os Refugiados.
Num comunicado, o responsável disse existir ainda "um longo caminho a percorrer" para ajudar os refugiados, mas, considerou, a comunidade internacional deve em primeiro lugar "acelerar a aplicação dos compromissos já assumidos", como é o caso do realojamento dos 500 mil sírios.
"O realojamento é um instrumento crucial para proteger os refugiados. (...) ACNUR continuará a trabalhar com os países para aumentar o número de locais para acolhimento e o número e alcance de vias de proteção complementares", disse Filippo Grandi.
O alto-comissário sustento que a deslocalização "não dá apenas aos refugiados a oportunidade de refazerem as suas vidas, mas também enriquece as comunidades que os recebem".
No total foram oferecidas 162.151 (informações de 2016) vagas de reinstalação a nível global desde o início da crise na Síria, o que equivale a uns meros 3,6% do total da população de refugiados que se encontram no Líbano, Jordânia, Iraque, Egito e Turquia.
Pelo menos 450 mil pessoas nestes cinco países de acolhimento estão em situações de carência urgente de reinstalação, de acordo com o ACNUR.
A Amnistia Internacional procurou convencer que pelo menos 10% dos mais vulneráveis refugiados sírios sejam reinstalados noutros países ou admitidos através de outros mecanismos até ao final de 2016.
A Alemanha comprometeu-se a receber 39.987 de refugiados sírios através do seu programa nacional humanitário de acolhimento e de patrocínios individuais. O que equivale a 54% do que foi feito em toda a União Europeia.
A Alemanha e a Sérvia receberam, juntos, 57% dos requerimentos de asilo de sírios no espaço da União Europeia entre abril de 2011 e julho de 2015.
Excluindo a Alemanha e a Suécia, os restantes 26 países-membros da União Europeia comprometeram-se com cerca de 30 mil vagas para a reinstalação, ou seja, aproximadamente 0,7% da população de refugiados sírios que se encontram nos principais países de acolhimento na região.
Mas existem países que não querem ajudar:
- Os países do Golfo Pérsico, incluindo Qatar, os Emirados Árabes Unidas, a Arábia Saudita, o Kuwait e o Bahrein não disponibilizaram nenhuma vaga para reinstalação para os refugiados sírios.
- Outros países de elevados rendimentos, como a Rússia, Japão, Singapura e Coreia do Sul, também não ofereceram nenhuma vaga para a reinstalação de refugiados sírios.
Outros post's relacionados com a Síria:
- A Síria - Enquanto País: https://imagenschistoria.blogspot.pt/2018/04/a-siria-enquanto-pais.html
- A Síria - O Presidente: https://imagenschistoria.blogspot.pt/2018/04/a-siria-o-presidente.html
- A Síria - A Primeira-Dama: https://imagenschistoria.blogspot.pt/2018/04/a-siria-primeira-dama.html
- A Síria - A Guerra Civil: http://imagenschistoria.blogspot.pt/2018/04/a-siria-guerra-civil.htmll
- A Síria - A Intervenção de Outros Países: http://imagenschistoria.blogspot.pt/2018/04/a-siria-intervencao-de-outros-paises.html
Os Refugiados
Refugiados sírios |
Muitos procuraram um local seguro noutro país para se manterem longe destes problemas que apresentam perigo iminente de morte para a população.
Para chegarem a outros países, fazem longas caminhadas, encarando o calor do deserto, matas e marés.
Muitos perderam a vida a tentar cruzar o mar mediterrâneo em embarcações ilegais e precárias, que não suportam o grande número de refugiados levando ao naufrágio e a inúmeras mortes.
Refugiados sírios que enfrentam o Mar Mediterrâneo para fugir à guerra, alguns acabam por perder a vida |
Em 2017, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) contava com 4.863.684 refugiados registados.
A Turquia é o maior país que recebe refugiados, com registos de mais de 2,7 milhões de refugiados sírios.
O Líbano acolhe aproximadamente 1,1 milhões de refugiados da Síria, o que equivale a cerca de uma em cada cinco pessoas da população do país.
A Jordânia acolhe mais de 600 mil refugiados registados da Síria, o que se traduz em 10% da população.
O Iraque, onde 3,9 milhões de pessoas já são deslocadas internas, acolhe mais de 200 mil refugiados sírios.
O Egito acolhe mais de 115 mil refugiados registados da Síria.
Refugiados sírios |
A falta de fundos significa que os refugiados sírios mais vulneráveis no Líbano recebem apenas 21,60 dólares (19,31€) por pessoa e por mês, são cerca de 0,70$ (0,63€) por dia em ajuda alimentar, muito abaixo da linha de pobreza identificada pelas Nações Unidas, de 1,90$ (1,70€).
"Quando o número de homens, mulheres e crianças que fogem da guerra na Síria no seu sexto ano já é superior aos cinco milhões, a comunidade internacional tem que fazer mais para os ajudar", disse Filippo Grandi, o Alto-Comissário da ONU para os Refugiados.
Num comunicado, o responsável disse existir ainda "um longo caminho a percorrer" para ajudar os refugiados, mas, considerou, a comunidade internacional deve em primeiro lugar "acelerar a aplicação dos compromissos já assumidos", como é o caso do realojamento dos 500 mil sírios.
"O realojamento é um instrumento crucial para proteger os refugiados. (...) ACNUR continuará a trabalhar com os países para aumentar o número de locais para acolhimento e o número e alcance de vias de proteção complementares", disse Filippo Grandi.
O alto-comissário sustento que a deslocalização "não dá apenas aos refugiados a oportunidade de refazerem as suas vidas, mas também enriquece as comunidades que os recebem".
No total foram oferecidas 162.151 (informações de 2016) vagas de reinstalação a nível global desde o início da crise na Síria, o que equivale a uns meros 3,6% do total da população de refugiados que se encontram no Líbano, Jordânia, Iraque, Egito e Turquia.
Pelo menos 450 mil pessoas nestes cinco países de acolhimento estão em situações de carência urgente de reinstalação, de acordo com o ACNUR.
A Amnistia Internacional procurou convencer que pelo menos 10% dos mais vulneráveis refugiados sírios sejam reinstalados noutros países ou admitidos através de outros mecanismos até ao final de 2016.
A Alemanha comprometeu-se a receber 39.987 de refugiados sírios através do seu programa nacional humanitário de acolhimento e de patrocínios individuais. O que equivale a 54% do que foi feito em toda a União Europeia.
Refugiados sírios na Alemanha |
Excluindo a Alemanha e a Suécia, os restantes 26 países-membros da União Europeia comprometeram-se com cerca de 30 mil vagas para a reinstalação, ou seja, aproximadamente 0,7% da população de refugiados sírios que se encontram nos principais países de acolhimento na região.
Mas existem países que não querem ajudar:
- Os países do Golfo Pérsico, incluindo Qatar, os Emirados Árabes Unidas, a Arábia Saudita, o Kuwait e o Bahrein não disponibilizaram nenhuma vaga para reinstalação para os refugiados sírios.
- Outros países de elevados rendimentos, como a Rússia, Japão, Singapura e Coreia do Sul, também não ofereceram nenhuma vaga para a reinstalação de refugiados sírios.
Outros post's relacionados com a Síria:
- A Síria - Enquanto País: https://imagenschistoria.blogspot.pt/2018/04/a-siria-enquanto-pais.html
- A Síria - O Presidente: https://imagenschistoria.blogspot.pt/2018/04/a-siria-o-presidente.html
- A Síria - A Primeira-Dama: https://imagenschistoria.blogspot.pt/2018/04/a-siria-primeira-dama.html
- A Síria - A Guerra Civil: http://imagenschistoria.blogspot.pt/2018/04/a-siria-guerra-civil.htmll
- A Síria - A Intervenção de Outros Países: http://imagenschistoria.blogspot.pt/2018/04/a-siria-intervencao-de-outros-paises.html
MZ
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