Massacre de Jonestown

Massacre de Jonestown - Suicídio coletivo - 1978

"Jonestown" era o nome informal para o Projeto Agrícola do Templo do Povo, uma organização religiosa dos EUA sob a liderança de Jim Jones, no noroeste da Guiana.

Jonestown foi erguido no meio do nada, na floresta, rapidamente. Era um pequeno projeto agrícola, que parecia ter um pouco de tudo, escolas, um hospital, oficinas de artesanato e uma cerca de segurança de arame farpado patrulhada por guardas armados para proteger a seita das forças externas que queriam "destruí-los". Havia também um conjunto de casas para os membros da seita.

Existiam regras no local, impostas e puníveis como:
- Tentar fugir de Jonestown;
- Falar mal do pastor Jim Jones;
- Sentir saudades da família;
- Qualquer coisa que remetesse ao capitalismo;
- Tinha que produzir no campo, se não era considerado preguiçoso.

Tornou-se internacionalmente famoso quando, a 18 de novembro de 1978, mais de 900 pessoas morreram na comuna romota, na pista nas proximidades de Porto Kaituma e, em Georgetown.

Um total de 909 pessoas dos EUA morreram em Jonestown, todos, menos dois, por envenenamento através de ingestão de cianeto, num evento denominado por Jones e alguns membros do culto como "suicídio revolucionário".

O ocorrido é classificado, normalmente, como um suicídio em massa, embora algumas fontes, incluindo sobreviventes de Jonestown, considerem que as mortes tenham sido parte de um assassinato em massa.

Foi o maior evento da história moderna e resultou na maior perda de vidas civis norte-americanas num ato deliberado até ao 11 de Setembro de 2001.

Existe um áudio de 44 minutos, chamado de "death tape", contendo parte do discurso que Jones fez para os fiéis antes do suicídio:

Atualmente nada existe do acampamento. A selva amazónica apoderou-se da área e os índios nativos recolheram os materiais das construções.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.