No post de hoje vou referir alguns pratos tradicionais portugueses, e algumas curiosidades sobre os mesmos, é um post um pouco longo mas espero que vos abra o apetite e vos leve a experimentar estas iguarias.
Farei outro post com os doces tradicionais portugueses.
Alheira de Mirandela
A história da Alheira de Mirandela começou em 1492, quando Fernando de Aragão e a mulher, a Rainha Isabel de Castela, conquistaram o último bastião mouro da Península Ibérica - Granada - e invadiram o Palácio de Alhambra. Eles, profundamente católicos, acreditavam que os judeus praticantes podiam incentivar aqueles que se converteram ao cristianismo a regressar à sua religião original.Então contrataram interrogadores para perseguir judeus no seu reino. Milhares de judeus fugiram de Espanha para Portugal, principalmente para Lisboa. Mas a partir de 1496, os judeus portugueses também foram forçados a converter-se ou a sair do país. Durante os 10 anos seguintes, os cidadãos mais conservadores matavam judeus diariamente.
Em 1536, a Inquisição chegou formalmente a Portugal e tanto judeus como judeus convertidos eram capturados e queimados vivos na fogueira. Os judeus começaram a esconder-se e a formar comunidades em que se faziam passar por cristãos, escreviam em hebreu e fingiam rituais católicos para não levantar suspeitas. Mas em Trás-os-Montes, o disfarce foi mais original. Uma das principais maneiras que os membros da Inquisição tinham para descobrir os fugitivos era perceber se estes comiam carne de porco ou não. Para enganar os investigadores, os habitantes de Mirandela criaram um enchido feito com pão e frango, que se assemelhava aos tradicionais chouriços e farinheiras com carne suína.
A Alheira de Mirandela leva ingredientes como carne de aves, pão, azeite, banha, alho e colorau.
Alheira de Mirandela |
Ameijoas à Bulhão Pato
Tem origem na região da Estremadura. Alega-se que o nome deste prato é um tributo ao poeta português Raimundo António de Bulhão Pato após este ter mencionado em cozinheiro nos seus escritos.
O prato é confecionado com amêijoas, azeite, alho, coentros, sal, pimenta e limão.
Arroz de Pato
Este prato tem as suas raízes na cidade de Braga. As fontes sobre a origem deste prato não são claras, no entanto, acredita-se que a sua origem esteja na culinária popular e na necessidade de aproveitar os restos do cozido do dia anterior.
Para a criação deste prato leva pato, arroz agulha, cebola, bacon, chouriço, alho, sal e pimenta.
O prato é confecionado com amêijoas, azeite, alho, coentros, sal, pimenta e limão.
Ameijoas à Bulhão Pato |
Arroz de Pato
Este prato tem as suas raízes na cidade de Braga. As fontes sobre a origem deste prato não são claras, no entanto, acredita-se que a sua origem esteja na culinária popular e na necessidade de aproveitar os restos do cozido do dia anterior.
Para a criação deste prato leva pato, arroz agulha, cebola, bacon, chouriço, alho, sal e pimenta.
Bacalhau
Aqui ficam alguns dos vários exemplos de pratos com bacalhau:
- Bacalhau à Brás: O prato foi criado por um taberneiro do Bairro Alto, em Lisboa, com o apelido Brás, que teve a ideia de misturar bacalhau desfiado, com batata frita e ovo mexido.
- Bacalhau à Gomes Sá: O nome do prato é também em homenagem ao cozinheiro que o inventou, José Luíz Gomes de Sá Júnior que trabalhava no restaurante O Lisboenseno no fim do séc. XIX, quando deixou as lascas de bacalhau marinado em leite aquecido, o que deixou-as mais macias. Depois, levou-as ao forno com azeite, batata, alho e cebola. Na hora de servir ele incluiu azeitonas pretas, salsa e ovo cozido.
- Bacalhau à Lagareiro: Esta receita era preparada no forno dos lagares de azeite, normalmente no final de outubro, quando se moía a azeitona. A receita é originária a região das Beiras. O bacalhau vai em posta e as batatas são levemente pressionadas com a mão (batatas ao murro).
Aqui ficam alguns dos vários exemplos de pratos com bacalhau:
- Bacalhau à Brás: O prato foi criado por um taberneiro do Bairro Alto, em Lisboa, com o apelido Brás, que teve a ideia de misturar bacalhau desfiado, com batata frita e ovo mexido.
Bacalhau à Brás |
Bacalhau à Gomes Sá |
Bacalhau à Lagareiro |
Bacalhau ao Zé do Pipo |
Bacalhau Nunca Chegou |
Bacalhau Espiritual |
Bolo do Caco
A criação deste prato remonta aos forais quinhentistas que proibiam a construção de fornos particulares, de modo a obrigar os populares a usarem os fornos do rei, dos grandes senhores ou mesmo do clero, mediante pagamento. A população mais humilde preferia, por isso, confecionar o Bolo do Caco, isto é, um pão que não era cozido no forno, mas em cima de uma pedra - o caco.
O Bolo do Caco é um pão característico da Madeira e é feito com farinha de trigo, batata doce, fermento e sal. A sua particular forma redonda e achatada confere-lhe uma aparência única que o distingue de outros tipos de pães.
O Bolo do Caco é um pão característico da Madeira e é feito com farinha de trigo, batata doce, fermento e sal. A sua particular forma redonda e achatada confere-lhe uma aparência única que o distingue de outros tipos de pães.
Bolo de Caco |
Caldeirada Poveira
É uma especialidade da Póvoa de Varzim. O prato consiste num cozido que mistura alimentos facilmente disponíveis do mar, uma variedade de peixes, em que se destacam o congro, o pescado mais comum na caldeirada, mas também outros como a raia, o tamboril ou a lula. Da praia, a amêijoa, outrora bastante comum na Enseada da Póvoa, que se coloca no fundo da panela para evitar que o cozinhado pegue. E dos campos a norte da cidade, vem a batata, o tomate e a cebola.
Para a confeção os vários ingredientes são colocados em camadas, começando na ameijoa, e regados por vinho branco maduro e azeite.
Caldeirada Poveira |
Caldo Verde
É típica da região do norte de Portugal.
É uma sopa de couve-galega, espessa e de cor predominantemente verde, uma vez que a couve é cortada às tiras bastante finas.
É um prato de origem popular. Existem várias versões para o surgimento deste prato. Nenhuma é totalmente aceite, pois são histórias populares que carecem de fundamento histórico. No entanto, registos históricos apontam para o aparecimento da Chanfana em Portugal, aquando das Invasões Francesas no início do séc. XIX, na região centro, mais propriamente em Viseu e Coimbra.
Uma das versões é a de que o prato foi inventado pelas monjas do Mosteiro de Semide que, para evitar que os franceses lhes roubassem os rebanhos, mataram os animais e os cozinharam. Como os franceses tinham envenenado as águas, as monjas utilizaram vinho para a sua confeção.
Outra versão, liga estas mesmas freiras às invasões napoleónicas, quando os soldados teriam confiscado todos os animais para alimentação, deixando apenas os velhos, considerados imprestáveis para a alimentação, e teriam cozido as partes de cabras e bodes velhos em tinto.
É um prato à base de carne de cabra velha, que pode levar também carne de ovelha, assada dentro de caçoilas de barro preto em fornos a lenha, mergulhada em vinho tinto, alho, folhas de louro, pimenta, colorau e sal.
Cozido à Portuguesa
A sua origem está envolta em alguma controvérsia. Há quem diga que este prato surgiu devido à sequência da necessidade económica, como não existia muitos meios de subsistência a solução para a maioria das refeições era aproveitar as sobras. Essas sobras eram colocadas numa panela, a cozer, até se apurar uma refeição energética e capaz de aquecer nos dias frios de inverno.
Há quem diga que este prato tem origem judaica, mas há quem conteste esta teoria pelo uso da carne de porco na receita e que existem cerca de 60 variações desta receita.
A receita do Cozido à Portuguesa varia consoante a região do país. Mas levam geralmente os seguintes ingredientes: batatas, couves, cenouras, nabos, feijões, arroz, orelha de porco, chispe de porco, carne de bovino (diversas partes), entremeada de porco, entrecosto, frango, chouriço de carne, chouriço de sangue, farinheira e morcela.
Uma das versões é a de que o prato foi inventado pelas monjas do Mosteiro de Semide que, para evitar que os franceses lhes roubassem os rebanhos, mataram os animais e os cozinharam. Como os franceses tinham envenenado as águas, as monjas utilizaram vinho para a sua confeção.
Outra versão, liga estas mesmas freiras às invasões napoleónicas, quando os soldados teriam confiscado todos os animais para alimentação, deixando apenas os velhos, considerados imprestáveis para a alimentação, e teriam cozido as partes de cabras e bodes velhos em tinto.
É um prato à base de carne de cabra velha, que pode levar também carne de ovelha, assada dentro de caçoilas de barro preto em fornos a lenha, mergulhada em vinho tinto, alho, folhas de louro, pimenta, colorau e sal.
Chafana |
Cozido à Portuguesa
A sua origem está envolta em alguma controvérsia. Há quem diga que este prato surgiu devido à sequência da necessidade económica, como não existia muitos meios de subsistência a solução para a maioria das refeições era aproveitar as sobras. Essas sobras eram colocadas numa panela, a cozer, até se apurar uma refeição energética e capaz de aquecer nos dias frios de inverno.
Há quem diga que este prato tem origem judaica, mas há quem conteste esta teoria pelo uso da carne de porco na receita e que existem cerca de 60 variações desta receita.
A receita do Cozido à Portuguesa varia consoante a região do país. Mas levam geralmente os seguintes ingredientes: batatas, couves, cenouras, nabos, feijões, arroz, orelha de porco, chispe de porco, carne de bovino (diversas partes), entremeada de porco, entrecosto, frango, chouriço de carne, chouriço de sangue, farinheira e morcela.
Cozido à Portuguesa |
Os vários ingredientes são colocados numa panela, que é enterrada no solo junto às caldeiras, levando cerca de cinco horas a serem cozinhados pelo calor natural emanado da atividade vulcânica.
Feijoada à Transmontana
É um prato que tem origem na região de Candedo. É preparado com feijão encarnado ou branco, orelha, focinho e chispe de porco fumados, vários tipos de enchidos que, depois de cozidos, são refogados.
Filete de Espada com Banana
Cozido à Portuguesa das Furnas |
Feijoada à Transmontana
É um prato que tem origem na região de Candedo. É preparado com feijão encarnado ou branco, orelha, focinho e chispe de porco fumados, vários tipos de enchidos que, depois de cozidos, são refogados.
Feijoada à Transmontana |
Filete de Espada com Banana
É um prato tradicional do arquipélago da Madeira. Preparado com peixe-espada-preto e banana fritas.
Francesinha
A origem deste prato terá sido devido a Daniel David Silva que nos anos 50 trabalhava no restaurante "A Regaleira", no Porto. Tendo sido emigrante em França, ele usou como inspiração uma das sandes mais típicas de França - o "Croque-Monsieur". Então teve a ideia de ajustar os ingredientes ao paladar e cultura das gentes da cidade do Porto, habituadas a comidas substanciais de sabores fortes e quente, acabando por criar o famoso molho que é, sem qualquer contestação, a alma de qualquer boa Francesinha.
A receita leva duas fatias grossas de pão de forma, ligeiramente torrado, entre as quais leva bife de vaca, linguiça, fiambre, salsicha fresca, queijo e ovo estrelado. Depois rega-se com um molho quente, ligeiramente espesso e picante.
Filete de Espada com Banana |
Francesinha
A origem deste prato terá sido devido a Daniel David Silva que nos anos 50 trabalhava no restaurante "A Regaleira", no Porto. Tendo sido emigrante em França, ele usou como inspiração uma das sandes mais típicas de França - o "Croque-Monsieur". Então teve a ideia de ajustar os ingredientes ao paladar e cultura das gentes da cidade do Porto, habituadas a comidas substanciais de sabores fortes e quente, acabando por criar o famoso molho que é, sem qualquer contestação, a alma de qualquer boa Francesinha.
A receita leva duas fatias grossas de pão de forma, ligeiramente torrado, entre as quais leva bife de vaca, linguiça, fiambre, salsicha fresca, queijo e ovo estrelado. Depois rega-se com um molho quente, ligeiramente espesso e picante.
Apesar de se saber que os romanos já apreciavam leitão, não são muitos os livros de gastronomia que o referem assado. Facto é que desde o séc. XVII que a criação de suínos se tornou excedentária em terras da Bairrada e esse facto constituiu um grande impulso que o levou à sua comercialização. O documento mais antigo que se refere a esta iguaria é uma receita conventual de 1743, provavelmente do Mosteiro do Lorvão ou do Mosteiro da Vacariça, compilada num caderno do refeitório de 1900 por António de Macedo Mengo, na qual é descrita uma receita que quase coincide com a receita atual.
Devido a esta falta de documentação mais exata, todos os concelhos da região da Bairrada reivindicam a sua origem, desde o concelho da Mealhada, a sul até ao de Águeda, a norte, não sendo consensual e gerando várias disputas.
Devido a esta falta de documentação mais exata, todos os concelhos da região da Bairrada reivindicam a sua origem, desde o concelho da Mealhada, a sul até ao de Águeda, a norte, não sendo consensual e gerando várias disputas.
A primeira receita oficial do Pastel de Bacalhau data de 1904, num livro chamado "Tratado de Cozinha e Copa" de Carlos Bandeira de Melo, um oficial do exército português que usava o pseudónimo Carlos Bento da Maia.
No norte o Pastel de Bacalhau é conhecido como Bolinho de Bacalhau.
Pataniscas
No norte o Pastel de Bacalhau é conhecido como Bolinho de Bacalhau.
Pastel de Bacalhau |
Pataniscas
A origem deste queijo remonta a 1830. Por volta deste ano, chegou a Azeitão, vindo de Monsanto, um agricultor chamado Gaspar Henriques de Paiva. Em consequência das saudades que sentia da sua terra natal, mandou vir ovelhas da raça bordaleira comum, cujo leito passou a usar no fabrico de um queijo de tipo serra, com o auxilio de um queijeiro de Castelo Branco, que todos os anos de lá vinha para o ajudar a fabricar o queijo. Este queijeiro foi ensinando aos pastores de Azeitão os segredos do fabrico do queijo da serra. Estes, por sua vez, foram passando e adaptando as técnicas de fabrico de geração em geração, tendo dado progressivamente origem ao queijo de Azeitão.
Sardinha Assada
Queijo de Azeitão |
Sardinha Assada
É originário da região de Lisboa e Vale do Tejo e é uma das Sete Maravilhas da Gastronomia de Portugal. É costume confecionar este prato no fim das festas populares, normalmente chamado de Sardinhada. A Sardinha é grelhada.
Sarrabulho
Sardinha assada |
Sarrabulho
A sua origem remonta à Idade Média durante a crise do séc. XIV, onde devido ao enorme impacto da peste negra nos séculos anteriores, a produção de alimentos era praticamente nula. Durante esta crise, grande parte da população recorria ao pão como único alimento. Uma vez ser uma alimentação pobre, as pessoas que não tinham acesso a outros recursos, começaram a juntar-lhe sangue que lhes era oferecido por outros, sempre que se matava um animal.
Este prato caracteriza-se por ser um guisado com os miúdos do porco e cabrito com sangue, usam-se também os restos de pão ou farinha de milho se forem papas de sarrabulho.
Sopa da Pedra
A lenda da Sopa da Pedra leva a que um frade pobre, que andava em peregrinação, chegou a uma casa e, orgulhoso demais para simplesmente pedir comida, pediu aos donos da casa que lhe emprestassem uma panela para ele preparar uma sopa. E tirou do seu bornal uma bela pedra lisa e bem lavada. Os donos da casa ficaram curiosos e, de imediato, deixaram entrar o frade para a cozinha e deram-lhe uma panela. O frade colocou a panela ao lume só com a pedra, mas logo disse que era preciso temperar a sopa. A dona da casa deu-lhe sal, mas ele sugeriu que era melhor se fosse um bocado de chouriço ou toucinho. E lá foi o unto para junto da pedra. Então, o frade perguntou se não tinham qualquer coisa para engrossar a sopa, como batatas ou feijão que tivessem restado da refeição anterior... Assim se engrossou a sopa. Juntaram-se cenouras, mais a carne que estava junta com o feijão e, evidentemente, resultou numa excelente sopa. Comeram juntos a sopa e, no final, o frade retirou cuidadosamente a pedra da panela, lavou-a e voltou a guardá-la no seu bornal... para a sopa seguinte.
A Sopa da Pedra é uma sopa típica portuguesa, em particular da cidade de Almeirim, considerada a capital da sopa da Pedra.
Este prato caracteriza-se por ser um guisado com os miúdos do porco e cabrito com sangue, usam-se também os restos de pão ou farinha de milho se forem papas de sarrabulho.
Serrabulho |
Sopa da Pedra
A lenda da Sopa da Pedra leva a que um frade pobre, que andava em peregrinação, chegou a uma casa e, orgulhoso demais para simplesmente pedir comida, pediu aos donos da casa que lhe emprestassem uma panela para ele preparar uma sopa. E tirou do seu bornal uma bela pedra lisa e bem lavada. Os donos da casa ficaram curiosos e, de imediato, deixaram entrar o frade para a cozinha e deram-lhe uma panela. O frade colocou a panela ao lume só com a pedra, mas logo disse que era preciso temperar a sopa. A dona da casa deu-lhe sal, mas ele sugeriu que era melhor se fosse um bocado de chouriço ou toucinho. E lá foi o unto para junto da pedra. Então, o frade perguntou se não tinham qualquer coisa para engrossar a sopa, como batatas ou feijão que tivessem restado da refeição anterior... Assim se engrossou a sopa. Juntaram-se cenouras, mais a carne que estava junta com o feijão e, evidentemente, resultou numa excelente sopa. Comeram juntos a sopa e, no final, o frade retirou cuidadosamente a pedra da panela, lavou-a e voltou a guardá-la no seu bornal... para a sopa seguinte.
A Sopa da Pedra é uma sopa típica portuguesa, em particular da cidade de Almeirim, considerada a capital da sopa da Pedra.
Segundo a Lenda, nas margens do rio Douro, em 1415, construíram-se os barcos e as naus que haveriam de levar os portugueses à conquista de Ceuta e, mais tarde, à epopeia dos Descobrimentos. A razão de todo este empreendimento era secreta mas os boatos nos estaleiros eram muitos, uns diziam que as embarcações seriam para levar D. João I a Jerusalém para visitar o Santo Sepulcro enquanto outros diziam que seriam para transportar a Infanta D. Helena a Inglaterra para lá se casar. No entanto havia quem afirmasse, a pés juntos, que o empreendimento se destinava a levar D. Pedro e D. Henrique a Nápoles para lá se casarem. Até que o Infante D. Henrique, ao visitar o andamento dos trabalhos, acabou por confidenciar ao mestre Vaz as verdadeiras e secretas razões: a conquista de Ceuta. Assim pediu ao encarregado e a seus homens mais sacrifício e empenho. O mestre Vaz respondeu que fariam o mesmo que tinham feito, há 30 anos atrás, na guerra de Ceuta, que iriam ceder toda a carne da cidade e que a população ficaria só com as tripas. O Infante D. Henrique, comovido e agradecido, pôs o nome de "tripeiros" ao povo do Porto e prometeu-lhe que esse nome para sempre seria lembrado com honra.
A receita leva tripas de vitela, feijão manteiga, orelha de porco, mão de vitela, chouriço de carne, toucinho, frango, salpicão, banha de porco, colorau, cebolas, azeite, cenoura, alho, salsa, louro, cominhos, farinha de milho, sal e pimenta.
A receita leva tripas de vitela, feijão manteiga, orelha de porco, mão de vitela, chouriço de carne, toucinho, frango, salpicão, banha de porco, colorau, cebolas, azeite, cenoura, alho, salsa, louro, cominhos, farinha de milho, sal e pimenta.
MZ
MZ
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