Grande queima dos livros na Alemanha nazi, em 1933 |
A queima assume um símbolo de um regime opressivo que procurou silenciar e censurar um aspeto da cultura da nação.
Em 1933, logo após a chegada ao poder de Adolf Hitler, foram realizadas queimas de livros considerados contrários à ideologia nazi dominante em praças de várias cidades alemãs, coma presença da polícia, bombeiros e outras autoridades.
- Em Munique, foi usada a Königsplatz (PT: Praça do Rei), no dia 10 de maio de 1933
- Em Berlim, foi usada a Opernplatz (PT: Praça da Ópera), atual Praça Bebel.
Centenas de milhares de livros foram queimados no auge de uma campanha iniciada pelas fraternidades estudantis. Os estudantes, em particular os membros das fraternidades, do Destacamento Tempestade (SA) e da Tropa de Proteção (SS), participaram nestas queimas.
Entre os livros queimados pelos nazis, contavam-se obras quer de autores já falecidos como também autores recentes, perseguidos pelo regime, como:
- Thomas Mann
- Heinrich Mann
- Walter Benjamin
- Bertolt Brecht
- Lion Feuchtwanger
- Leohard Frank
- Erich Kästner
- Alfred Kerr
- Robert Musil
- Carl von Ossietzky
- Erich Maria Remarque
- Joseph Roth
- Nelly Sachs
- Ernst Toller
- Kurt Tucholsky
- Franz Werfel
- Sigmund Freud
- Albert Einstein
- Karl Marx
- Heinrich Heine
- Ricarda Huch
Alguns autores proibidos na Alemanha Nazi |
Em 1934, o seu desejo foi concedido e os seus livros foram, também, banidos pelos nazis.
Oskar Maria Graf |
Também outros países acompanharam a destruição de forma distanciada, chegando a minimizar a queima como resultado do "fanatismo estudantil".
MZ
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