Foi a única mulher, conhecida, da história da China a ocupar o trono imperial, embora outras mulheres tenham tido influência no poder, como imperatrizes consortes ou regentes, Wu foi a única que reinou como soberana.
Nasceu numa família aristocrática. Sendo menina, talvez em 638 ou 636, entrou para o harém do Imperador Tang Taizong, no quinto nível de concubinas.
Em 649, morre o Imperador e sucede-lhe o filho, o Imperador Tang Goazong, Wu passou a fazer parte do harém do novo Imperador.
Segundo a história após a morte do Imperador a jovem Wu teria entrado num mosteiro budista e, depois, o novo Imperador, atraído pela sua beleza, a teria incorporado no seu harém.
O mais provável é que antes da morte do Imperador, Wu já mantivesse uma relação clandestina com o príncipe herdeiro, o que explicaria a permanência no harém de Gaozong, onde ocupou o posto de concubina de segundo nível.
A sua presença no harém era vista com bons olhos pela consorte de Gaozong, a Imperatriz Wang. A ambição e a capacidade de manipulação da concubina Wu, levá-la-iam a alcançar a posição de Imperatriz consorte.
Em 654, uma filha recém-nascida de Wu foi assassinada, e Wu acusou a Imperatriz Wang e outro concubina do crime, desta forma, conseguiu ser nomeada Imperatriz consorte e, segundo a tradição, ela mesma se encarregou de torturar até à morte as duas rivais, a concubina Xiao e a Imperatriz Wang.
Em novembro de 660, agravou-se o estado de saúde do Imperador Gaozong, e a Imperatriz Wu começou a governar na sombra. O seu poder consolidou-se quando mandou executar os ministros da corte, em 665.
Após a morte do Imperador em 683, foi o seu terceiro filho, o Imperador Tang Zhongzong, que subiu ao trono, mas no fim de seis semanas, Wu usou o seu poder para o destituir e dar ao trono a outro filho seu, o Imperador Tang Ruizong, que, tal como o seu irmão, governaria de maneira nominal por um breve período, até que por fim a sua mãe decidiu ratificar publica e oficialmente o seu poder, convertendo-se na primeira e única mulher na história da China que ocupou o trono imperial.
Uma mulher pretender ocupar tal posto foi motivo para escandalizar muitos dos intelectuais da época, que viam na subida ao trono de uma mulher uma violação das normas do confucionismo.
Wu tentou calar estas críticas mediante o uso do budismo, promovendo interpretações da doutrina budista que davam legitimidade ao seu reinado.
Nasceu numa família aristocrática. Sendo menina, talvez em 638 ou 636, entrou para o harém do Imperador Tang Taizong, no quinto nível de concubinas.
Em 649, morre o Imperador e sucede-lhe o filho, o Imperador Tang Goazong, Wu passou a fazer parte do harém do novo Imperador.
Segundo a história após a morte do Imperador a jovem Wu teria entrado num mosteiro budista e, depois, o novo Imperador, atraído pela sua beleza, a teria incorporado no seu harém.
O mais provável é que antes da morte do Imperador, Wu já mantivesse uma relação clandestina com o príncipe herdeiro, o que explicaria a permanência no harém de Gaozong, onde ocupou o posto de concubina de segundo nível.
A sua presença no harém era vista com bons olhos pela consorte de Gaozong, a Imperatriz Wang. A ambição e a capacidade de manipulação da concubina Wu, levá-la-iam a alcançar a posição de Imperatriz consorte.
Em 654, uma filha recém-nascida de Wu foi assassinada, e Wu acusou a Imperatriz Wang e outro concubina do crime, desta forma, conseguiu ser nomeada Imperatriz consorte e, segundo a tradição, ela mesma se encarregou de torturar até à morte as duas rivais, a concubina Xiao e a Imperatriz Wang.
Em novembro de 660, agravou-se o estado de saúde do Imperador Gaozong, e a Imperatriz Wu começou a governar na sombra. O seu poder consolidou-se quando mandou executar os ministros da corte, em 665.
Após a morte do Imperador em 683, foi o seu terceiro filho, o Imperador Tang Zhongzong, que subiu ao trono, mas no fim de seis semanas, Wu usou o seu poder para o destituir e dar ao trono a outro filho seu, o Imperador Tang Ruizong, que, tal como o seu irmão, governaria de maneira nominal por um breve período, até que por fim a sua mãe decidiu ratificar publica e oficialmente o seu poder, convertendo-se na primeira e única mulher na história da China que ocupou o trono imperial.
Uma mulher pretender ocupar tal posto foi motivo para escandalizar muitos dos intelectuais da época, que viam na subida ao trono de uma mulher uma violação das normas do confucionismo.
Wu tentou calar estas críticas mediante o uso do budismo, promovendo interpretações da doutrina budista que davam legitimidade ao seu reinado.
O seu reinado foi caracterizado pela promoção do budismo, convertido na religião oficial em 691, o qual lhe valeu muito apoio popular. Junto a uma política religiosa, Wu continuou o seu estilo de governo baseado numa forma de despotismo brutal, com purgas e perseguições daqueles que se mostrassem hostis ao seu poder.
A 20 de fevereiro de 705, aos 80 anos, não conseguiu evitar que um golpe de estado vingasse, no qual foram executados os seus ministros (e amantes, segundo a lenda) e os irmãos.
A Imperatriz foi obrigada a abdicar e o seu filho, o Imperador Zhongzong voltou a subir ao trono, restaurando a dinastia Tang a 3 de março de 705.
Wu morreria poucos meses depois, a 16 de dezembro de 705.
A 20 de fevereiro de 705, aos 80 anos, não conseguiu evitar que um golpe de estado vingasse, no qual foram executados os seus ministros (e amantes, segundo a lenda) e os irmãos.
A Imperatriz foi obrigada a abdicar e o seu filho, o Imperador Zhongzong voltou a subir ao trono, restaurando a dinastia Tang a 3 de março de 705.
Wu morreria poucos meses depois, a 16 de dezembro de 705.
MZ
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