domingo, 9 de dezembro de 2018

Virgínia Apgar

Virgínia Apgar
Nome: Virgínia Apgar
Nascimento: 7 de junho de 1909, em Westfield, nos EUA.
Profissão: Médica com especialidade em obstetrícia e anestesiologia.
Morte: 7 de agosto de 1974, em Nova Iorque, nos EUA, aos 65 anos.

- Graduou-se em Westfield High School, em 1925.
- Entrou no Mount Holyoke College, em 1929, onde estudou zoologia.
- Formou-se na Universidade Columbia, no Colégio de Cirurgiões, em 1933.
- Treinou na área de anestesia, recebendo o certificado de anestesiologista em 1937.
- Voltou ao colégio dos cirurgiões, em 1938, como diretora da nova ala de anestesia.

Virgínia adorava tocar violino, tendo feito apresentações com quartetos amadores. Nos anos 50, um amigo apresentou-lhe o mundo da luthieria (profissional que trabalha com a construção e manutenção de instrumentos musicais) e juntos fizeram violinos, violas e um violoncelo.
Virgínia Apgar
Gostava, também de jardinagem, de pescar, jogar golfe e colecionar selos. Aos 50 anos começou a ter aulas de pilotagem.

Virgínia nunca se casou nem teve filhos.

Contribuição de Virgínia Apgar:

Virgínia Apgar com um recém-nascido
Uma das primeiras informações que os pais recebem sobre a saúde do seu recém-nascido é a nota do Teste de Apgar.

Este teste é feito no primeiro e no quinto minuto após o nascimento. É avaliada a condição do bebé. Os pontos tidos em consideração são a respiração, a frequência cardíaca, tónus muscular, cor e irritabilidade reflexiva.

A nota do teste de Apgar varia entre 0 e 10. Sendo que de 8 a 10, que ocorre com cerca de 90% dos recém-nascidos, significa que o bebé nasceu em boas condições. Nota 7 representa que houve uma leve dificuldade. As notas de 6 a 4, mostram uma dificuldade de grau moderado e de 0 a 3, apresenta uma dificuldade grave.

Virgínia Apgar criou este teste em 1952 e graças a Virgínia, milhões de vidas de bebés foram e ainda são salvas em todo o mundo.

Vírgina começou a estudar os efeitos da anestesia dada à mãe durante o parto. Passou analisar quais eram as consequências desta anestesia nas mães e nos bebés - então criou o Teste de Apgar - este foi o primeiro método padronizado para avaliar a transição do recém-nascido para a vida fora do útero.

O Teste de Apgar foi apresentado, oficialmente, num congresso médico de 1952 e publicado numa revista científica em 1953. Rapidamente passou a ser usado em todo o mundo.

O Teste de Apgar como o conhecemos hoje foi formulado após um estudo feito com mais de 17 mil bebés.

Em 1959, Virgínia dedicou-se à prevenção da má formação do bebé através da educação pública e angariação de fundos para a pesquisa. Virgínia tornou-se a diretora da divisão de defeitos congénitos da Fundação Nacional para Paralisia Infantil dos EUA e recebeu muitas honras e prémios pelo seu trabalho.

Em 1964/65, durante uma epidemia de rubéola, Virgínia tornou-se a porta-voz da vacinação universal para prevenir a infeção, via mãe para recém-nascidos. A rubéola pode causar sérios distúrbios e defeitos congénitos em bebés infetados durante a gravidez.

Entre 1964/65, nos EUA, estima-se que houve cerca de 12,5 milhões de casos de rubéola, levando a 11 mil abortos ou interrupções terapêuticas e 20 mil casos de síndrome de rubéola congénita, que é quando o vírus da rubéola da mãe afeta o bebé em desenvolvimento, geralmente nos três primeiros meses de gravidez. Destes casos, 2100 morreram na infância, 12 mil eram surdos, 3580 tiveram cataratas ou microftalmia e 1800 tinham algum nível de atraso mental.

Virgínia promoveu o uso do teste do Rh sanguíneo, que podia identificar se uma mulher corria o risco de transmitir anticorpos pela placenta, que seriam levados para o bebé e destruíam as suas células vermelhas, resultando em abortos ou hidropsia fetal.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

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